Projeto para o Pq. Ibirapuera |
O único ponto em comum de todos os ensaios é que eu fico basicamente tentando não tocar no assunto maternidade pois minha vida não pode se resumir a isso, mas de fato minha vida agora gira em torno disso e a maternidade é tão impactante que seria mentira falar que ela ocupa 'parte' da minha vida. Na verdade ela é minha vida. E quer saber? Essencialmente nem acho ruim. Obviamente que não me acho uma baita mãe, estou sempre sentindo que deveria levá-la em mais eventos infantis, ler sobre maternidade, educar melhor, olhar menos o celular etc e tals, mas de um modo geral acho que estamos bem até aqui.
Embora esse venha sendo um ano difícil para chuchu, onde tenho a sensação de que todas as minhas escolhas profissionais foram erradas e que não construí uma carreira de fato, na semana passada eu fui s o z i n h a na exposição do Burle Marx que está acontecendo no prédio da FIESP e sabe aquele momento epifanico em que tudo faz sentido, pois é, esse momento rolou . Eu não sabia direito sobre o que era, só vi o nome dele e entrei. A exposição dá muita ênfase para os projetos urbanísticos propostos para a cidade de SP e que em sua maioria não foram executados e traz também alguns outros projetos icônicos e outros não tão conhecidos assim. Mas o que mais me chamou a atenção em toda a exposição, foi a representação gráfica dos projetos. Pranchas feitas a guache, simbolizando pisos, plantas, espelhos d'água... era tudo tão lindo e tão a frente do tempo, que meus olhos ficaram marejados e tudo o que sou fez sentido novamente.
Não sei por quanto tempo esse sentimento de fazer sentido vai durar, mas é bom demais sentir.
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