Na verdade, se você é pai ou mãe, nem precisa ler esse texto. Pois de fato não vai ter nada de novo para vocês, mas em compensação para mim, só consigo dizer que essa reta final tá muito louca.
E está louca não em um sentido ansioso-destrutivo, mas de viver sentimentos e mudanças que nunca tinha experimentado.
Começando pelo corpo que parece que está seu ápice de mudança: calor, azia, falta de ar, cansaço. Ao mesmo tempo em que a memória fica péssima e é difícil assimilar algumas coisas, tudo o que é relativo ao bebê nos torna muito mais sagaz. Digo isso porque a duras penas eu aprendi a ser uma pessoa "da vida prática" então para mim, certos assuntos relacionados a Alice são uma conquista.
Passando pelo emocional, meu cérebro parece que está mergulhado em um copo de lágrimas pronto para transbordar. Tem horas que eu paro e penso "daqui algumas semanas vou parir uma bebezinha para esse mundo louco e todo errado." Leio as notícias e parece que eu escolhi o pior momento da história da humanidade para engravidar (sim, contém exageros). Mas assim, o mundo sempre esteve para explodir então eu preciso me apegar aos bons exemplos.
E de bons exemplos estou cercada, pessoas inspiradoras é o que não faltam na minha vida. Mas inspiração é aquela coisa, a gente pega tudo e cria o que faz sentido para gente. Eu tenho até vergonha de falar e parecer retrógrada, mas se eu criar a Alice do jeito que fui criada dentro do contexto atual já vou me orgulhar desse projeto pedagógico.
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