Nos signos, nos dogmas. Eu acho que já usei esse título umas 415 vezes aqui neste site, mas eu amo essa música e sempre que escuto eu dou uma interpretação, porque à primeira vista ela pode falar de amor romântico, mas na verdade ela fala de amor. E a versão em que o Chico Buarque canta com a neta é minha preferida, atualmente.
Mas não foi sobre a música que eu vim escrever, foi sobre essa onda astrológica que invadiu o mundo e na qual, atualmente, com uma filha que pro-va-vel-men-te será ÁRIES estou submersa e morrendo afogada nas águas da irritação. (Já me contaram que todos os futuros pais em algum momento tem seus filhos julgados pelo signo, mas eu não estou aqui para inovar tô aqui pra vomitar minha raiva).
Tentarei ser muito didática, embora me falte inteligência para isso, mas é assim. Para mim, Harissa Bittar, astrologia não faz nenhum sentido. NENHUM. Eu já tentei ver algum e quem já leu alguns textos aqui sabe disso. Eu não sei o signo do meu marido, não sei meu ascendente e demorei anos para saber o signo da minha mãe. Porém, sou cercada por pessoas que admiro e que curtem astrologia e ó, respeito de coração e de verdade. Acho bonito as pessoas gostarem de um assunto e se empenharem nisso.
Contudo eu acho inadmissível alguém chegar para uma grávida e falar com pesar que a filha dela será de Áries. Por exemplo, eu sou católica e para mim fez total sentido casar na igreja, assim como faz sentido batizar a minha filha, ou como fez sentido ir ao Líbano agradecer à minha santa pelo término do meu tratamento. Eu não questiono crenças e nem quero as minhas questionadas, MAS eu não saio por aí perguntando para as pessoas qual a data de nascimento dos filhos para dizer o nome do santo do dia e quais as característica dele.
Pronto, desabafei.
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