antes e depois

Depois do iphone minha vida mudou. Não mudou para melhor e nem para pior, só acentuou em mim uma tendência à "ostrice", mas nada que a convivência com pessoas de bem não me puxem para vida real. Mas sim, estou deslumbrada como tudo e todo mundo ficou a um "passar de dedos" na tela. Mapas, lista de supermercado, bancos, revistas e o tal do instagram.

Esse é um capítulo a parte. O aplicativo que tem a capacidade de transformar uma visita na Casas Bahia em algo glamouroso, me deixou "cara a cara" com o Alex Atala, Rita Lee e André Abujamra. O twitter também, faz isso, mas eu nunca me empolguei com ele então não me interessa. O que me chama atenção, não é que o Abujamra é as vezes chato, que a Rita Lee é fofa com os filhos e que o Alex Atala é um empreendedor de fato. Me impressiona a quantidade de pessoas que se sentem íntimas deles. Porque MANO, eu escrevo "sempre linda!" para as minha amigas, meu namorado e não para a Gisele Bündchen, até porque é de uma redundância sem tamanho. De verdade, esse povo não tem tantos amigos íntimos. OK que quando você gosta/admira algum artista você se sente um pouco íntima deles e ele nem sabe disso, E NEM TEM QUE SABER. Essa falsa idéia de proximidade que as redes sociais trazem me irrita nesse sentido.

Acho que porque talvez meu destino é ser mesmo uma dessas velinhas rabugentinhas, mas pra mim não cola. O meu máximo de proximidade com alguma celebridade foi um autógrafo que pedi para a Tania Alves (meodeos), quando eu tinha 8 anos e estava no aeroporto de Congonhas. Parei nos anos 80 com essa história.