A pessoa é para o que nasce. Muitas vertentes de pensamento, mas após 15 minutos parada no trânsito observando aquele homem com uma britadeira chegou a conclusão que só ele poderia operar uma britadeira tão bem. A posição, força e velocidade ele aprendeu com a prática. Agora a visão era só dele. Mal sabiam, os pobres transeuntes, incomodados com o barulho que a máquina fazia que para ele, aquele barulho era música. Não era dispersão, era concentração naquilo que fazia de modo que uma coisa complementava a outra. E sem aquele tatatatata, não conseguiria trabalhar.
Certamente exercia outras funções bem, mas nenhuma tão bem quanto aquela.
E sentiu uma inveja enorme dele e agradeceu aos carros que voltaram a andar.
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