segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Estudo de caso.

Escada rolante quebrada às 18:35, estação Pinheiros, transição entre o trem e o metrô: Educação construtivista? Educação católica? Não teve educação? 

Não interessa. Inevitavelmente você seguirá o fluxo até a escada, chegará no acesso e acuado pela multidão, que desce freneticamente para a plataforma do trem, sairá com o rabinho entre as pernas. Até que aquele moço talvez tímido, de óculos fundo de garrafa, cabelo ensebado reluzente ao sol do horário de verão (verão?), jeans com lavazem e que carrega a primeira versão do game boy, na-tu-ral-men-te, vence a barreira humana e vai abrindo o caminho da subida. Some no meio da multidão.

Enquanto usufrui de tal conquista, vai se perguntando como nunca havia pensando nisso antes. Óbvio que em um dia de trem mais que lotado, de caos mais que instalado, um cara com um game boy na mão vence a multidão e sai abrindo caminhos. Ninguém notou, nunca mais o verá e por sorte talvez lembre daquele ato heróico sempre que vir uma escada rolante quebrada. Talvez não.

3 comentários:

Unknown disse...

Sou muito sua fã!!!!, amei amei amei!

Harissa B. disse...

A pessoa chama Paula, o apelido é Póia e ela complementa com Bóia. paguei pau.

Unknown disse...

Respondo tambem por, jóia, nóia, Tróia, sóia!!!!! Hahhahahaha