domingo, 8 de fevereiro de 2009

mamãe sou arquiteta... XIV 1.1

Por uma revolta pessoal, para dar uma utilidade ao meu sentimento de ironia para com o universo, por necessidade de colocar em prática toda a imaturidade que me permeia. É por meio desse garboso blog que darei continuidade a série "mamãe sou arquiteta, mas decidi mostrar a você que gosto de LER LIVROS."
Afinal de contas, é muito fácil adorar ler livros. Um tanto genérico, mas...
E começaremos a série falando minha opinião mais que pessoal sobre "Como me tornei estúpido" do Martin Page.
É um desses livros que são ótimos de ler no ônibus, pois são pequenos, não pesam na bolsa e a leitura é fácil e rápida. Relata a vida de um cara super inteligente, que cansado de sofrer por conta do entendimento profundo dos fatos que a inteligência dá a ele, resolve tornar-se estúpido. As passagens são ótimas, algumas beiram filmes pastelões e rendem boas risadas. Outras em que é possível identificar a si mesmo e os amigos e outras em que rola aquele orgulho de nunca ter feito aquilo na vida.
Acho que o autor não faz uma crítica só aos burros, mas principalmente aqueles que julgam-se inteligentes demais e sentem que o mundo não os compreende e que somente eles conseguem enxergar as atrocidades humanas.
Enfim, esculhamba os pseudos-intelectuais disseminados pelo universo.
Li esse livro em 2005, mas o que ficou marcante (além do que foi dito acima) é a descrição fiel desse tipo de gente e as fases, que parecem até serem lineares, pelas quais elas passam. E para mim isso fica bem claro quando ele descreve as pessoas que adoram citar grande autores e segue descrevendo outras características da "espécie" ao longo do livro. Mesmo que elas não se concentrem só no personagem principal.
Mas como nem tudo na vida são flores, acho que no final do livro o autor corre com a história. Sabe quando o sujeito cansa de escrever, cansa da história e quer acabar logo com aquilo (tá, confesso que isso acontece sempre comigo)? Pois é, senti isso.
Quando o li, em 2005, eu não o desculpei por isso. Mas agora em 2009, mudei de opinião (iééé)! Na verdade, acho que ele corre com o livro, pois a história perde o fôleg e qualquer coisa a mais vira "encheção de linguiça", pode ser que ele não seja mesmo um escritor bom (não li outro livro para tirar a prova dos nove) ou pode ser também que existam histórias que nasceram para serem curtas (as minhas são todas assim). Mas por uma questão de corporativismo de mim para comigo ainda não cheguei a nenhuma conclusão!
Já que esse é o primeiro da série relatarei, em outra fonte, minhas regras arbitrárias (que serão elaborada conforme a necessidade, portanto hoje teremos três e só):
1- Não ficarei discorrendo sobre o autor, caso não saiba nada sobre a vida dele ou a vida dele nunca tenha me chamado atenção. Hoje em dia, com esses sites de busca é possível ser PhD em vários assuntos. Mas não o farei, por questões de preguiça. Portanto...
2- Tenho péssima capacidade de síntese, sendo assim, não vou relatar história nenhuma. Posso em alguns casos, contar algumas coisas, mas se quiser ler um resumo, já para o dr.know.
3- Posso a qualquer momento invalidar minhas regras pessoais, criar outras e me contrariar.

Um comentário:

::gabriela::gaia:: disse...

ei harissa!
pois é, a sofia nasceu!
2009 não será um ano como os demais, com certeza! coloquei foto dela lá! seus textos continuam ótimos!
bjo grande!
Gaia e Sofia
;)