quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

E naquele instante, ela só queria que ele passasse a mão em sua cabeça. Dizia não torcendo ansiosamente pelo sim, a paisagem passava por ela em um fim de tarde triste em que tudo parecia se desfazer e se diluir, no borrado da velocidade.
Seu corpo todo tensionado, desejava apenas um gesto que nunca era adivinhado. Pensou na quantidade de vezes em que buscava ser descoberta, adivinhada, eram inúmeras as vezes. Mas nada, nunca saía como o esperado...
Culpava-se pela espera, culpava-se pela fuga, aquele era mais um dia que dormiria apertada...

5 comentários:

Anônimo disse...

Harissa querida,

não falei que vinha!
Pois bem...
Aqui é bom mesmo.

Eu vejo porque você vê:
- poética urbana.

E esta escada, ela vai para onde?

Harissa B. disse...

Ei moço!

Queria responder no teu blog, mas não tem janela de comentários... medo de anônimos?! ehehehhehehe

Gostei do que li, algumas coisas são parecidas...

Qto a escada, não sei onde vai dar não... evito pensar nisso!

beijo

Anônimo disse...

Moça,

fico feliz de verdade por teres gostado de ler os filipinos escritos.

É verdade que coloquei um tapume lá.
A proposta é ser um diário do pensamento, dos achamentos que o cotidiano proporciona a mim.

Sabes?, os comentários anônimos, ou não, decerto influenciam a escrita, bem como o número de acesso no site, por exemplo.
Não os tenho, pois aí o pensar adquiriria função subalterna.

Mas, como te disse, depende muito da proposta do sítio - se vamos fazer churrasco em volta da piscina, ou verificar a pressão da água no chuveiro.

:)

Boas festas, querida!

Anônimo disse...

ei, às vezes eu durmo assim. e sinto essas coisas. seus textos são hiper autobiograficos?

Harissa B. disse...

nem tanto, acho que junto um monte de coisa q me chama atenção e escrevo e invento tb....