sexta-feira, 9 de abril de 2010

das pequenas tragédias cotidianas IV.

Quando o relógio marca 12:00 já existe um pequeno buraco no estômago, que só vai aumentando, aumentando e aumentando. Uma balinha daqui, outra balinha acolá, um cafézinho, outra balinha e tâ-dã acabou o pacote.
Às 13:20, mesmo com fome é necessário controlar o monstro do mau humor e rezar para a manicure ser de fato rápida para dar tempo de comer na padaria do sonhos de todos os dias. Cinco minutos de caminhada, salão cheio, já sem estômago, alguém pede para você aguardar pois a 'Inha' está terminando de fazer um pé e já vai te atender.
Cinco minutos de caminhada mais 15 minutos de espera e pum já são 13:40 e chega a Inha.

"-Você tem aplique no cabelo?
- Como assim aplique?
- Interlace, assim como o meu ó!(tenebroso)
- Não, não tenho não.
- Ah, mas parece viu. Seu cabelo é super parecido com o meu.
- ...
- Nossa sua unha tá roxa!
- É que está frio.
- Menina, acho que você tem problema no coração! Você precisa ver isso, pois você sabe que eu tenho uma prima que blábláblábláblá, glugluglugluglu, roncroncronc...
- zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz"

E finalmente às 14:20 acaba a tortura, dos 10 dedos das mãos restam apenas 3 sem cortes, sobrou também uma dor de cabeça maior ainda, um pão de queijo emborrachado na padoca fétida, um ouro branco insuficiente e a certeza de que SÓ a Tereza salva.

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