sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Formosa, não faz assim.

As pessoas não entendem o que é fazer tudo correndo nos minutos finais do expediente, sair correndo do trabalho, andar correndo pelas ruas para chegar bem próximo do ponto de ônibus e constatar que o ônibus da linha que você nunca usa, mas naquele exato dia precisa usar, acabou de passar livre, leve, solto por você que - tchãns, ainda está do outro lado da rua.
Sem consolo, o coração fica um pouco arriado e o ódio do universo começa a se manifestar. Primeiro contra carros, depois contra quem controla faróis, contra aquele último telefonema do dia (que te fez perder 5 minutos) e a sequência não termina até que após 20 minutos de espera, surge no horizonte o que parece ser a linha aguardada. Obviamente não é e a revolta aumenta.
Às 18:40 já chorando de ódio, balançando as pernas como no dia em que não ganhou da mamãe aqueeeeela chocolateria da estrela, o benvindo aparece. Lotado, empurra-empurra, crianças berrando, celulares tocando sertanejo, motorista brecando e bem na hora de passar a catraca o seu único bilhete único falha e o cobrador diz: "Moça, tem que ser mais prevenida. Assim você atrasa toda a viagem."
Bastou. Dois segundos depois seus punhos fechados estão nos olhos do cobrador e apenas com mais 4 segundos você já está dando uma chave de braço no sujeito e puxando o cabelo dele (afinal, mulher quando briga puxa cabelo!). Feito isso, você cospe na cara dele, chuta o saco e pronto. Segundo ponto da rua Alfonso Bovero, você desce linda, leve e solta.
Mais uma tpm enfrentada com ódio, choro com comercial de banco e docedeleitocomqueijominas.

4 comentários:

cafeiina disse...

sinto-me contemplada.

lamacita disse...

bora tomar uns hormônios ae...

Anônimo disse...

eu me lembro da chocolateria da estrela... haa

Anônimo disse...

depois de ler seus posts, eu fico vivendo (como a hebe) de vontade de montar um blog. se eu montar um blog meu, vc escreve nele para mim??
Beijim, Haa