domingo, 12 de agosto de 2007

"mamãe sou arquiteta... V"







Mais uma para a inesgotável série "mamãe sou arquiteta e resolvi te mostrar que gosto", esse é o Blur Building (lindo nome e bastante sonoro) - Swiss National Expo 2002, Yverdon-les-bains, Switzerland.
Como estou com medo de falar muito sobre ele e acabar falando merda vou colar aqui o que os arquitetos disseram sobre a obra:
"entrar no Blur, ao contrário de entrar num espaço, é como entrar num meio habitável, sem forma, sem características, sem profundidade, sem escala, sem volume, sem superfície e sem dimensões."
"O Blur é uma reação à saturação provocada pelos meios visuais nas exposições nacionais e mundiais recentes que, cada vez mais, se transformam em terrenos de combate para tecnologias de ponta e jogos de estimulo dos sentidos. Essas grandes exposições alimentam nosso insaciável apetite por estímulos visuais através de virtuosismos digitais crescentes. De acordo com a cultura do consumo, a satisfação se mede em pixels por cm2. a alta resolução se transformou na nova ortodoxia. Pelo contrario, o Blur é definitivamente de baixa resolução."
São Paulo é cheia de cores desbotadas, cheia de gente, cheia de carros, cheia de tanta coisa que tem horas que eu gostaria de olhar para um lugar completamente vazio. Mas aqui não tem isso, nem em um quarto vazio é possível olhar para o nada, pois nele tem uma janela que dá para uma rua que está cheia de gente, de carros, de prédios etc e tals. Talvez seja por isso que eu gostaria de ter visitado o Blur Building.

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