Hoje acordei com cara de prato. Ontem acordei com cara de balão. Anteontem acordei inteira um botijão.
Desde minha adolescência esses sentimentos repetem-se dia a dia. Sempre em busca de uma magreza inalcançável, determino minha felicidade através do filtro da magreza e da gordura. E claro nunca me sinto satisfeita.
Penso em ter filhos, e passei muito tempo rezando todos os dias para que eles não sejam gordos como fui/sou. Mas isso é o PIOR dos desejos que se pode ter quando se pensa em ter filhos e a duras penas enxerguei isso.
Não quero ter filhos neuróticos como eu, e aprisionados em uma estética autoritária em que ser magro é a única possibilidade de felicidade para uma pessoa.
É osso. É isso.
Um comentário:
Gostei do conteúdo , muito bom
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