... e eu nem sequer ouvi falar teu nome.
É com essa música triste pra burro que retomo o Sábado na Escada. Este cujo apelido - Sabadê, virou uma marca de bijuterias.
Esta que escreve aqui, é a dona. Cria as bijus, toma calote de fornecedor, mas tá ali, com a lerdeza que lhe é conveniente, desenhando pingentes sem saber se serão verdades.
Esta que escreve, virou arquiteta de vez e toca projetos de reforma, arrisca de longe no paisagismo, tem pesadelos terríveis com o mundo corporativo e antigos chefes e agora encontrou um abrigo e salário como redatora.
Nunca esteve tão feliz. Mas falar de felicidade não pode. Vai que dá zica.
Eu gostaria de pedir desculpas para o meu blog e para mim mesma. O Facebook supriu a minha necessidade de falar sobre qualquer besteira que me agrade. Me tornei mais ainda mais preguiçosa. Por aqui, os textos curtos viravam poeminhas. Acolá o curto se faz imprescindível.
Mas a verdade é que eu vim aqui dizer mesmo é que amanhã é dia dos namorados, abertura da Copa do Mundo AND feriado nacional. Eu não ligo pra Copa do Mundo, porque me envolvo e sempre fico mals se o Brasil é eliminado. O nome disso é covardia. Mas eu gosto mesmo é da festa e de ver a paixão das pessoas que realmente se importam com futebol.
Sobre o dias dos namorados, hoje li um texto falando sobre amores normais e o quão chatos eles são. Antes eu até gostava de textos assim. Agora, porque tenho um "amor normal", dentro do cabível da normalidade, sou tão feliz e esses textos me causam tanta preguiça. Me sinto entre 2004 e 2007, quando o mal do século atacou de vez e era melhor ser triste do que alegre. Era cool.
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