domingo, 19 de setembro de 2010

A Nero o que é de Nero

Tem aqueles que sofremos por anos a fio e que de repente, não mais que de repente, tornam-se queridos e você agradece a jesuscristinho todos os dias, por uma pessoa tão legal ter passado por sua vida.
Para esses: =^.^=

Tem aqueles que estão lá, morto-enterrados e que ressurgem para esclarecer (sem serem questionados, obviamente) que naqueeeeeela época achou melhor terminar, pois embora ainda gostasse de você, sabia que o relacionamento não tinha futuro.
Para esses: Fala com a minha mão?

Outros nunca te trataram como namorada de fato, seguindo o padrão - durante a semana você era namorada e aos finais de semana 'te conheço?'. E de repente, não mais que de repente, tchãns: quero ser seu amigo e almoço sozinho com freqüência.
Para esses: O livro "Como fazer amigos e influenciar pessoas"


Aqueles com os quais você terminou, normalmente têm duas atitudes - ou te tratam mal ou não te tratam.
Para esses: uma culpa cristã (pois ninguém é de ferro) e um "só lamentis" (a la Mussum).

E por fim existem os de um passado tão remoto, do tipo: não sou mais da sua rua, não falo mais a sua língua e minha vida é diferente da sua. E ao reencontrá-los, sem querer, o sentimento é de nada. Não existe ego ferido, não existe satisfação por ter vivido coisas bacanas com outrem e ver que esse passado te faz no presente uma pessoa melhor, não existe preguiça do sujeito, o que existe é o nada-nadica-de-nada.
Para esses: chocolápis.

Ahhh e não podemos esquecer os que foram a 'paixão platônica da semana', pelos quais seu coração acelerava (e por alguns ainda acelera), mas a criatura nem 'tchuns' para você.
Para esses: tâ-dã!

3 comentários:

Anônimo disse...

=^.^=

lamacita disse...

sábia!

ficou lindo aqui.
=)

João Campos Nunes disse...

Muito bom Harissa.

Muito gostoso de ler!

E concordo com quase tudo.