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Há tempos resisto em falar sobre a alegria dos meus dias, há tempos não me dou tempo para isso. E hoje no meio de tanta confusão é necessário falar sobre o ser mais lindo de toda galáxia.

Sim, sou superlativa e sim, sou babona. Meu sobrinho me fez entender porque todas as pessoas que tem filhos, sobrinhos e netos tornam-se chatas. Luto com todas as forças contra isso, para não falar só dele, mas é impossível. Cada sorriso novo, cada olhar, cada risada ou chamego e até o peido (tá aí uma boa coisa em não ter olfato) são uma alegria, uma renovação todos os dias.

Mas o que mais me impressiona é que ele me fez descobrir o que é amar fraternalmente. Não que nunca tenha amado antes, mas pais, irmãos, avós etc nós aprendemos a amar, parece que somos ensinados a isso, as vezes penso que é uma convenção social. No amor entre homens e mulheres há sempre a expectativa de ser correspondido e todo aquele blablabla. E nesse amor que pela primeira vez sinto, tem a ver com se reconhecer em uma pessoinha que ainda é tão pequena, requer um monte de cuidados mas que é só você sorrir e fazer denguinho e pronto ele sorri e o mundo todo para por um instante.