domingo, 18 de maio de 2008

Burro na cabeça!

Não sabia muito bem a frase mas lembrava-se apenas da necessidade do risco na vida do homem. E ela que vinha tão bem, evitava o risco com primor e sabia que o descuido do sim era causa do seu medo. Desse modo fazia uso do jogo do contrário, pensar que tudo dará errado para que tudo dê certo, cercava a vida e todas as possibilidade de erro, mas como nunca foi boa em matemática havia sempre aquela possibilidade não considerada e catapimba! Se jogasse no bicho certamente era burro na cabeça.
De antemão previa o nó no peito que imediatamente subiria para a garganta e dá-lhe Clarice Lispector, Fernando Pessoa, William Faulkner e o sentimento de que todo o sofrimento do mundo estava ali em suas costas. Uma visão melodramática da vida, do sofrimento e da dor mas se tudo não terminasse em pastelão de que adiantaria o choro contido e o nó no peito?

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